Emoção e força de vontade
A estreante Márcia Muniz, do Café Zucolotto (ES), usou o blend de sua cafeteria (arábica e cereja descascado), cultivado em Vargem Alta, na região das montanhas do Espírito Santo. Depois de uma apresentação pontuada por pequenos deslizes técnicos, a barista disse que só o fato de ter chegado até ali e garantido a representação de seu Estado já era uma vitória. “A profissão do barista ainda é pouco valorizada no Espírito Santo. Eu e meus amigos chegamos aqui sem apoio e com muitas dificuldades”. Para ela, a participação de 4 capixabas no campeonato nacional deve contribuir para o amadurecimento do mercado local, que já vem se destacando na produção de cafés especiais no Brasil. “De que adianta o cuidado do agricultor na lavoura se na xícara não há o mesmo cuidado?”, questionou ela. O drink batizado de “One Eleven” foi feito com ingredientes bem caseiros: limão galego, cravo da índia, leite e claro, café. “São ingredientes que todo mundo tem em casa, por isso é fácil de fazer”, concluiu.
Para Tiago Lucchesi, que integra o corpo de jurados do campeonato, o primeiro dia trouxe bons competidores, mas também oscilações no que diz respeito ao desempenho dos profissionais. Sobre as dificuldades relatadas pelos baristas para se chegar até a etapa nacional, ele afirma que a realização de campeonatos regionais em Estados como o Espírito Santo já podem ser consideradas como uma enorme vitória. “O mercado capixaba cresce a cada ano. Ainda há muito o que avançar, mas há muitos profissionais empenhados em fazer grandes mudanças”, avalia. Tiago também acredita que apesar de competições como esta estimularem o crescimento dos profissionais da área, a valorização do barista precisa começar na cafeteria. “Os campeonatos devem ser uma consequência. O idela é que eles sejam uma forma de divulgar o ótimo trabalho que vem sendo feito”, concluiu.
Para Tiago Lucchesi, que integra o corpo de jurados do campeonato, o primeiro dia trouxe bons competidores, mas também oscilações no que diz respeito ao desempenho dos profissionais. Sobre as dificuldades relatadas pelos baristas para se chegar até a etapa nacional, ele afirma que a realização de campeonatos regionais em Estados como o Espírito Santo já podem ser consideradas como uma enorme vitória. “O mercado capixaba cresce a cada ano. Ainda há muito o que avançar, mas há muitos profissionais empenhados em fazer grandes mudanças”, avalia. Tiago também acredita que apesar de competições como esta estimularem o crescimento dos profissionais da área, a valorização do barista precisa começar na cafeteria. “Os campeonatos devem ser uma consequência. O idela é que eles sejam uma forma de divulgar o ótimo trabalho que vem sendo feito”, concluiu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário